Ao contrário da crença
popular, um autotransformador não necessariamente tem que ter uma única bobina,
pode ter duas, três ou mais bobinas, tudo depende da classe de autotransformador
em questão.
Também muitas vezes usado para partidas de motores e reguladores de linhas de transmissão.
Entre suas vantagens, destaca-se o
baixo preço baixo financeiro comparado a um transformador normal de características
idênticas. Isto em relação à economia, em relação ao desempenho, deve-se destacar
as seguintes vantagens:
1. Menor corrente de excitação (Magnetização). O autotransformador necessita de
menos quantidade de corrente para gerar o fluxo magnético no núcleo.
2. A potência. O autotransformador entrega mais energia do que um
transformador normal de especificações similares.
3. Eficiência. O autotransformador é mais eficiente, tem melhor
performance do que transformador normal, com características semelhantes.
Quanto as desvantagens, vale a pena destacar a perda da isolação galvânica o primário e o secundário.
Os autotransformadores podem ser utilizados da mesma forma que os
transformadores convencionais, isto é, têm as mesmas utilidades. Além disso, um transformador
convencional de duas bobinas pode ser transformado em um autotransformador se
conectado corretamente com veremos mais adiante.
Como mostrado no
desenho N1 e N2 representa o primário e o
secundário do autotransformador, o que não significa que eles são duas bobinas
diferentes, como já explicado pode ser uma única bobina, duas ou mais bobinas
ligadas em série no mesmo núcleo .
Nós também podemos observar que entre o primário e o secundário há uma linha
comum 2-4, daí a desvantagem da perda de isolamento elétrico
entre as duas voltagens (primária e secundária).
A tensão E1 que alimenta o primários e utilizada em
comum com o secundário. Da mesma forma, a corrente I0 é
que gera o fluxo Φm. O
valor de fluxo Φm irá manter-se constante desde que
permaneça constante a tensão E1.
Por outro lado, temos entre os pontos 3-4 o secundário do
transformador, onde teremos uma tensão E2, cuja
equação considera a relação de espiras entre N1 e N2, da
seguinte forma:
Agora ao se conectar a carga Z como veremos no gráfico a seguir, obtém-se a
intensidade de I2:
Como existe uma
corrente I2 deve surgir, por compensação, a
corrente I1. O
fluxo de corrente através da carga será I2 - I1 ainda
temos a força magnetomotriz gerado por I1 que deve
ser igual e oposto ao gerado por I2 - I 1, por
isso temos:
que estaríamos reduzindo a
equação:
Supondo que se trate de um
autotransformador ideal, isto é, sem perdas, e que a corrente necessária para
gerar fluxo magnético seja mínima, e a potência de entrada e saída sejam
iguais:
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